terça-feira, 18 de maio de 2010

Processo de desenvolvimento


*Materiais usados na maquete:

- Papel de sapateiro
- Papel paraná
- Cartolina preta
- Fita Isolante
- Isopor
- Acetato branco


Obs: Na grama utilizamos farinha de milho misturado com tinta verde.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Histórias do Edifício


Cor : Branco Sweeney, a cor da morte? Protestou Frank Lloyd Wright quando descobriu que o diretor James Sweeney queria pintar o museu de branco. O arquiteto pensou em cores como cor-de-rosa ou amarelo-claro. Depois de morrer, o branco cinza permaneceu.

Apartamentos:
No plano original Wright queria transformar o último andar em apartamentos para artistas, para o próprio Guggenheim e ainda para Hilla Rebay. Outra idéia era fazer ateliês para os pintores, mas era demasiado caro.

Luz: Wright queria que a luz principal do edifício fosse natural e que entrasse através do telhado de vidro. No entanto, o diretor James Sweeney, que nunca gostou muito do edifício, mandou instalar luzes fluorescentes.

Exposições: Quando o museu foi criado, os artistas duvidaram que fosse possível expor os quadros num edifício circular.
- O museu começou por se dedicar ao abstracionismo, com obras de Kandinsky, Fernand Léger ou Robert Delaunay.
- Paul Cézanne entrou no museu pelas mãos de James Sweeney, que não quis a coleção limitada ao século XX.
- Paul Gauguin, Edouard Manet, Vincent van Gogh ou Picasso chegaram nos anos 60.

Em Nova Iorque: Posso enumerar vários sítios no mundo muito mais interessantes e desejáveis para criar este museu incrível. Mas temos de tentar Nova Iorque? Escreveu Wright em 1949. Para o arquiteto, a cidade tinha prédios a mais, estava sobre povoada e não tinha mérito arquitetônico.

O nome: Hilla Rebay foi a primeira curadora do então Museu de Arte Não Objetiva, na Rua 54. Em 1952 saiu e foi substituída por James Johnson Sweeney. O museu mudou de nome para Museu Solomon R. Guggenheim.

Projeto inicial: É difícil olhar para um caracol desde que lhe roubei a idéia da casa? Escreveu Wright. O arquiteto revelou ainda que inspirasse em um zigurate, um templo comum na Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas.

Os vários museus: Frank Lloyd Wright fez mais de 700 esboços, seis plantas diferentes e trabalhou no projeto durante 16 anos. O atraso na construção foi devido à morte de Solomon R. Guggenheim em 1949 e à inflação pós-guerra.

Os fundamentais: Em Junho de 1943, Frank Lloyd Wright recebeu uma carta de Hilla Rebay, conselheira artística de Solomon R. Guggenheim, a convidá-lo para desenhar a nova casa do museu de pintura não objetiva, que existia na Rua 54. Seria o seu último trabalho. O arquiteto morreu seis meses antes da inauguração, com 92 anos.

domingo, 16 de maio de 2010

Casa Massaro



Estima-se que, dos + de 1000 projetos concebidos por Frank Lloyd Wright em sua emocionante carreira, cerca de 400 foram executados. Mas um em particular chama a atenção. Construída em 2007, mais de 50 anos depois da morte do arquiteto, a “Casa Massaro”, localizada em Mahopac, Nova York, foi materializada pelo arq Thomas Heinz partir cinco croquis feitos a lápis por Wright: uma planta, três elevações e um corte.

Sua construção, aliás, despertou a ira dos críticos puristas e, sobretudo da Fundação Frank Lloyd Wright, que alegam não se tratar de uma obra autêntica do mestre.


Polêmicas a parte, a casa térrea e horizontalizada - que parece brotar de uma formação rochosa à beira do lago Mahopac, na ilha de Petre, que fica a 88 km de Nova York – parece, sim, uma obra legítima do grande arquiteto americano.


Os croquis, que datam de 1950, foram feitos por Wright para Ahmed Chahroudi que, na época, não tinha os 150 mil dólares necessários para erguer a construção, além dos 8 mil dólares dos honorários do arquiteto.

Hoje, a casa flutua sobre a paisagem graças à iniciativa de Joe Massaro que ao comprar a ilha de 11 acres, em 1995, tomou posse dos desenhos da casa e resolveu erguê-la no mesmo local para onde havia sido projetada.

sábado, 15 de maio de 2010

Guggenheim Dubai


O Museu Guggenheim Dubai é um projeto já em andamento, localizado no pólo Abu Dhabi em Dubai, e será o maior museu da Fundação Solomon R. guggenheim. Projetado pelo arquiteto Frank Gehry, o mesmo que projetou o Guggenheim Bilbao. Tem previsão para ser concluido em 2011.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

50 anos do Guggenheim em 2009


No ano passado o Museu Guggenheim completou 50 anos,e para comemorar foi organizada uma exposicao em homenagem ao grande mestre Frank Lloyd Wright seguida de inumeras outras mostras.

Foram 16 anos entre projeto e construção, entre 1943 e 1959, mas nem Wright nem Solomon Guggenheim viveram para ver o edifício finalizado. Guggenheim faleceu em 1949 e Wright em 1959, seis meses antes da inauguração do Museu, em 21 de outubro de 1959.
Frank Lloyd Wright: From Within Outward apresentarou de 15 de maio até 23 de agosto de 2009 um total de 64 projetos, construídos ou não, dentre mais de mil concebidos pelo arquiteto em mais de sete décadas de carreira. Organizada de maneira a proporcionar uma visão geral e cronológica da obra de Wright, na exposição há projetos de edifícios públicos, residenciais, religiosos e também projetos urbanos. São maquetes, fotografias, slides e duzentos desenhos originais, sendo que alguns jamais foram expostos antes.

O título traz o principal conceito que estrutura sua arquitetura, “de dentro para fora”. Wright acreditava que a forma do edifício era uma conseqüência do seu espaço interior, ambos concebidos simultaneamente.

A Fase Maia de FLW



A fase californiana da carreira de Wright, também conhecida como “maia”, foi considerada durante muito tempo um período intermediário menor entre as grandiosas fases prairie e usoniana.

Muitos ainda consideravam este período como o menos bem-sucedido de sua carreira – principalmente pela vanguarda européia, que acolhera com entusiasmo a arquitetura da fase inicial de Wright. Agora, nos anos 20, muitos membros desta vanguarda – adeptos da idéia loosiana do ornamento como delito – viam com perplexidade estes blocos de concreto ornados. Parecia um retrocesso do antigo mestre, um anacronismo que beirava o kitsch.

A monografia de Sweeney revalorizou esta fase. A revisão da obra de Wright, a partir dos anos 80, permitiu um resgate deste período – iluminado pelo novo olhar da segunda metade do século. De fato, longe de ser um anacronismo, a fase textile-block adquire hoje um sentido de atemporalidade, originalidade e intensa expressividade plástica – que era no fundo tudo o que FLLW queria. Ainda causa estranheza, mesmo ao olhar contemporâneo. E é provavelmente por isso que, muito antes dos arquitetos, foram os cineastas que primeiro redescobriram esta esquecida produção.

A crítica dos modernistas europeus não procederia, porque a fase “maia” da obra de Wright mantinha sua sintonia com o moderno através do uso ousado das possibilidades do concreto armado (incluindo balanços e janelas de canto) – além da intensa pesquisa na pré-fabricação em canteiro. De certa forma, até mesmo prenuncia-se um approach contemporâneo ao dialogar com a paisagem natural através de volumes e blocos que, sempre que possível, deveriam apresentar a mesma cor da terra do local. FLLW defendia uma arquitetura que parecesse surgir naturalmente do solo, como se fosse uma obra da natureza, ou fruto de um artífice folclórico medieval (Taliesin) que invocasse os elementos sagrados da natureza.

Embora Wright admirasse a arquitetura maia, a expressão abstrata, em baixo-relevo, dos blocos tem mais a ver com o cubismo – portanto, os blocos nada tinham de “anacrônico”. O efeito todo é de maravilhamento: uma arquitetura que desperta não somente o olhar como também o tato.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Entrevista com Luiz Recamán sobre contribuição da Bauhaus e de Wright para a arquitetura.




FRANK LLOYD WRIGHT, MORTO HÁ 50 ANOS, E A BAUHAUS, CRIADA HÁ 90 ANOS, REDEFINIRAM O DESIGN E A ARQUITETURA DO SÉCULO 20


Dos materiais aos conceitos que determinaram o surgimento da arquitetura moderna, o norte-americano Frank Lloyd Wright e os alemães da Bauhaus -encabeçados por Walter Gropius- tiveram papel de destaque em sua renovação, em meio à cultura industrial em ascensão nas primeiras décadas do século 20.
Em entrevista à Folha, o professor do departamento de arquitetura e urbanismo na USP, em São Carlos, Luiz Recamán explica que Frank Lloyd Wright é responsável por algumas das conquistas definitivas da arquitetura no século 20, como a ruptura com as formas tradicionais e a relação entre espaço construído e paisagem.
A Bauhaus, por sua vez, vinculava, segundo Recamán, "indústria e artesanato, artes e ofícios, até a sua configuração definitiva, que aproximava essa escola da indústria alemã e da produção serial".
Recamán também fala da contribuição fundamental desses dois símbolos modernistas na formação da arquitetura contemporânea.



FOLHA - Qual é o legado de Lloyd Wright para a arquitetura hoje?
LUIZ RECAMÁN
- Um dos mestres da arquitetura moderna, ele desenvolveu uma obra original na qual enfrentou os dilemas da modernização norte-americana e a tentativa de constituir uma civilização de massa, moderna e democrática.
A ruptura com o espaço da tradição, em sua nova configuração moderna, contínua e infinita, e a relação da arquitetura com a paisagem foram conquistas definitivas para a arquitetura do século 20.
Pode-se destacar a grande relação que estabeleceu entre a arquitetura e a existência concreta das formas da vida social.

FOLHA - "O importante é a vida cotidiana": como essa frase de Lloyd Wright reflete sua percepção sobre como deve ser a arquitetura?
RECAMÁN
- Sua arquitetura pretendia ser o abrigo das relações humanas, entendidas como o enfrentamento direto com o ambiente -que, no caso dos EUA, deveria ser instaurado.
Família, comunidade e trabalho criariam o sentido da existência em um mundo moderno a ser construído, ao mesmo tempo livre da tradição e preservado dos impulsos alienantes e de abstração da sociedade de massas.

FOLHA - A "honestidade" -isto é, o uso explícito de materiais disponíveis- e a "simplicidade" -construções sem muitos detalhes vistosos-, palavras de peso dos arquitetos e críticos de vanguarda do modernismo, também nortearam o trabalho de Lloyd Wright?
RECAMÁN
- Parcialmente, já que essa intensificação do sentido do espaço não poderia abrir mão de certa sobrecarga simbólica da matéria, ainda que livre dos estilos históricos.
Então, a pureza dos materiais implicava seu significado humano e cultural alcançado nesse isolamento violento do homem americano em uma natureza adversa.
Pedra, madeira e tijolo não poderiam ser aliviados de sua carga experiencial. De maneira contrária, a vanguarda europeia se empenhou, por motivos vários, na "dessemantização" das formas na arquitetura, procurando sua racionalidade construtiva objetiva, sua funcionalidade programática e uma sensibilidade abstrata do espaço.

FOLHA - Em artigo de 1901, "Arte e Ofício da Máquina", Lloyd Wright diz que "o único futuro da arte e do ofício está na máquina". A Bauhaus propunha, por sua vez, uma interação entre arte e indústria. De que maneira a arquitetura teve sua face alterada pela entrada das máquinas em ação na vida cotidiana?
RECAMÁN
- Mesmo percebendo o sentido transformador da civilização da máquina, Lloyd Wright pretendeu atrelar à manufatura um sentido criativo, próximo das "artes e ofícios" da virada do século na Europa. Isso pode soar estranho hoj
e, mas a coincidência plena entre indústria e standard é um fenômeno do século 20, a partir do fordismo. Esse debate (entre "tipo" e "unidade") esteve presente na Bauhaus até 1923, quando o produto em série passa a ser seu objetivo principal.
Essa "guinada" marcou definitivamente a arquitetura moderna, que passou a ser então a elaboração da "célula" e sua articulação no território neutro (tábula rasa), até a grande crise dos anos 1930.

FOLHA - Como se expressava, na Bauhaus, o gosto radical do seu fundador Walter Gropius?
RECAMÁN
- Gropius formulou as principais teses da Bauhaus desde sua origem, que vinculava indústria e artesanato, artes e ofícios, até a sua configuração definitiva, que aproximava essa escola da indústria alemã e da produção serial, no contexto de crise política dos anos 1920.

FOLHA - Como dois dos maiores símbolos da arquitetura moderna no século 20 (Lloyd Wright, nos EUA, e a Bauhaus, na Alemanha) se influenciaram mutuamente?
RECAMÁN
- A conquista da espacialidade moderna na arte e arquitetura se deu no início do século 20 pelas vanguardas europeias e pelas experiências de Wright das "casas de pradaria".
Mas, se essa liberação do "espaço da tradição" foi como que simultânea e pode ser detectada uma influência mútua (como é o caso do neoplasticismo e de Mies van der Rohe), deve-se considerar uma grande diferença entre os construtos.
Pois o "eixo" wrightiano, pelo qual orbitavam os espaços da casa, possuía um sentido instaurador da nova significação da natureza pelos pioneiros americanos -elemento inexistente na configuração moderna europeia.

FOLHA - Quem teve mais influência sobre a arquitetura brasileira: Lloyd Wright ou a Bauhaus?
RECAMÁN
- A grande influência na arquitetura moderna brasileira foi [o arquiteto suíço] Le Corbusier, por motivos que não podem ser discutidos aqui.
A ênfase habitacional e "social" da Bauhaus não fazia, e continua não fazendo, muito sentido no nosso processo de modernização. Seu "racionalismo frio e europeu", determinado pela aceleração fordista, não poderia ser transportado para o Brasil moderno.
Quanto a Wright, sua influência é indireta, já que o espírito instaurador e ilimitado da ocupação pioneira é de outra ordem no sistema colonizador brasileiro.
Mas, sem dúvida, a necessidade de criar espaços a partir do nada -territorial, simbólico e social- deve ser uma angústia que compartilhamos.
A mais importante aproximação foi com a obra de Vilanova Artigas [1915-85; projetou o prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, onde ensinou], na conformação do amplo espaço de uma sociabilidade que deveria ser inaugurada em ambiente hostil (no caso de Wright, a vastidão do território e das pradarias; no caso de Artigas, a iniqüidade das nossas cidades).

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo – http://www.uol.com.br

Frank Lloyd Wright em LEGO

O primeiro kit da coleção é o Guggenheim Museum, em Nova York, que comemorou 50 anos em outubro de 2009. O famoso projeto de Frank Lloyd Wright é um bom exemplo da arquitetura orgânica com suas linhas curvas.

O Guggenheim Museum é a casa da importante coleção de Solomon Guggenheim com exemplos de arte contemporânea, impressionista, pós-impressionista e moderna, com obras de artistas como Kandinsky, Mondrian, Chagall, Delaunay, Modigliani e Picasso.


O segundo kit é a Falling Water House, ou Casa da Cascata em português, foi desenhada por Wright em 1934 para ser a residência de Edgar J. Kaufmann. A casa foi construída parcialmente sobre uma cachoeira e fica na Pensilvânia, a 80 quilômetros de Pittsburgh.

VIDEO:

ARTE E ARQUITETURA CONTEMPORÂNEAS NOS EUA.



Após a I Guerra Mundial (1919), a arte norte-americana alcançou dimensão internacional e exerceu uma influência mundial à medida que arquitetos, escultores e pintores experimentavam novos estilos, formas e meios de expressão artística. O estilo Beaux Arts se manteve até a crise econômica de 1929, que paralisou o auge da construção dos anos precedentes. Tanto nos edifícios públicos como nos privados, predominaram os estilos georgianos e românico, adaptados até em seus menores detalhes às necessidades do século XX. Ao mesmo tempo, alguns pioneiros com propostas individuais abriram caminho até o desenho moderno. O mais notável foi Frank Lloyd Wright. A última fase de sua trajetória foi marcada pelo uso do concreto combinado a novos sistemas estruturais e a formas geométricas audazes na linha do expressionismo, cujo exemplo mais famoso é a espiral do Museu Guggenheim (1956-1959), em Nova York. Uma importante mudança de direção na arquitetura dos Estados Unidos produziu-se com a chegada ao país, em 1930, de arquitetos alemães e austríacos que abandonaram a Europa em razão da proibição da arquitetura vanguardista por parte dos nazistas. Rudolph Schindler e Richard Neutra, em Los Angeles; Walter Gropius e Marcel Breuer, em Cambridge (Massachusetts); e Ludwig Mies van der Rohe, em Chicago, levaram os Estados Unidos à expressão das idéias de funcionalidade e estrutura no seio de composições abstratas, associadas a princípio com a escola alemã da Bauhaus e, posteriormente, englobadas sob o termo de Movimento moderno. A reação frente aos estereótipos desse movimento, considerado cada vez mais frio e monótono, originou, na década de 1950, uma corrente que buscava um estilo mais formalmente expressivo, como o que se vê nas obras de Eero Saarinen, Paul Marvin Rudolph (bom expoente do brutalismo), Louis Khan (que combina forma expressiva e monumental com funcionalidade) e Ieoh Ming Pei (autor da ampliação da National Gallery de Washington, em 1978), entre outros.

Exposição "Theanyspacewhatever" no Guggenheim




O Museu Solomon R. Guggenheim, localizado em Nova Iorque, um lugar onde a arte e a arquitetura moderna atraem milhões de visitantes o ano todo.
As fotos abaixo fazem parte do cenário da exposição "Theanyspacewhatever", uma oportunidade para os visitantes apreciarem essa obra prima do arquiteto Frank Lloyd Wright, falecido em 1959, antes da inauguração do museu.














Guggenheim (NY) em Construção


Guggenheim Museum em construção (12/Nov/1957). Foto de domínio público da Biblioteca do Congresso Americano. Library of Congress, Prints and Photographs Division, Gottscho-Schleisner Collection [LC-G613-71614 DLC]

A Casa da Cascata `Falling Water`




A Falling Water ou Casa da Cascata é uma das obras mais conhecidas de Frank Lloyd Wright e um grande exemplo da arquitetura funcionalista organica.
Tudo comecou quando o pai de um aluno de Wright, fez o pedido para Wright projetar uma casa neste local. Logo após este pedido, Wright junto com os seus alunos, foi estudar o terreno pormenorizadamente, desde a cascata, o rio, as rochas e ate mesmo as arvores. Após este estudo esteve três meses sem tocar no projecto.

Passado este período contacta o seu cliente informando-o que o projeto já estava pronto e gostaria que ele o visse. Enquanto o cliente não chegou ele projetou, em dimensões superiores as normais, o 1º piso, 2º piso, corte, a projeção total da casa. Isto tudo em menos de três horas.

Frank Lloyd Wright disse ao seu cliente: “Quero que viva com a sua cascata. Não quero que a veja, mas que faça parte integrante da sua vida.”

Falling Water é uma casa espetacular que “se projeta num penhasco, agarra as rochas, suspensa no espaço por planos horizontais sobrepostos, com a continuidade da água por baixo”.

A Arquitetura Moderna




Arquitetura moderna
é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época.

Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos EUA ou nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner), por sua vez, traçam a gênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.

O International Style, conceito inventado pelo crítico Henry Russel Hitchcock e utilizado pela primeira em 1932, traduz esta posição de convergência criada pelos CIAM. Com a criação da noção de que os preceitos da arquitetura moderna seguiam uma linha única e coesa, tornou-se mais fácil a sua divulgação e reprodução pelo mundo. Dois países onde alguns arquitetos adotaram os preceitos homogêneos do International Style foram Brasil e Estados Unidos. O International Style traduz um conjunto de vertentes essencialmente européias (principalmente as arquiteturas de Gropius, Mies e Le Corbusier), ainda que figuras do mundo todo tenham participado dos CIAM. Uma outra vertente, de origem norte-americana, é relacionada à Frank Lloyd Wright e referida como arquitetura orgânica.

Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitetura e rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento; principalmente a arquitetura do século XIX expressada no Ecletismo. O rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitetos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos. Este aspecto - na sua forma simplificada - foi criticado pelo pós-modernismo, que utiliza a revalorização histórica como um de seus motes.

Guggenheim Bilbao - Projeto de Frank Gehry



O Museu Guggenheim Bilbao foi inaugurado em 1997, projetado pelo arquiteto estadunidense Frank Gehry. A arquitetura moderna chama a atenção pela inovação e ousadia de suas curvas, considerado emblemático por mesclar diferentes materiais: lajotas de calcário, titânios retorcidos e cristais, que dão forma a essa arquitetura irregular, que tem a aparência de uma embarcação.

Apesar de ser o lugar mais visitado na espanha, o museu Bilbao recebeu várias críticas, seja por seu elevado custo de construção, quanto por seus custos de manutenção e limpeza. Mas a maior crítica está no fato do edíficio ser mais atraente que as próprias obras de arte expostas.

Guggenheim Hermitage - Ousado projeto de Zaha Hadid


O Museu Guggenheim Hermitage será construído na Lituânia, um projeto da arquiteta premiada, Zaha Hadid, a única mulher a ganhar o prêmio Pritzker de arquitetura. Guggenheim Hermitage tem previsão para ser ficar pronto em 2011.
As imagens são um Show de uma nova tendência da arquitetura.

O anexo



A monumentalidade pretendida na encomenda do edifício foi alcançada pelo arquiteto que utilizou na forma arquitetônica um meio para se chegar ao monumental. A escala do edifício e as formas circulares e espiraladas destacam o Museu Guggenheim na paisagem da 5º Avenida de Manhatam
Em 1992 o museu sofreu um acréscimo devido à necessidade de mais escritórios, foi feito um edifício retangular junto ao de Frank Lloyd Wright, desenhado pelo escritório Gwathmey Sigel e Associates Architects. O acréscimo, além de não dialogar formalmente com o museu de Wright, possui um gabarito mais alto, se aproximando mais da linguagem dos edifícios do entorno. Tal postura de certa forma não interfere muito na composição, pois o anexo se confunde com a paisagem de edifícios.