Após a I Guerra Mundial (1919), a arte norte-americana alcançou dimensão internacional e exerceu uma influência mundial à medida que arquitetos, escultores e pintores experimentavam novos estilos, formas e meios de expressão artística. O estilo Beaux Arts se manteve até a crise econômica de 1929, que paralisou o auge da construção dos anos precedentes. Tanto nos edifícios públicos como nos privados, predominaram os estilos georgianos e românico, adaptados até em seus menores detalhes às necessidades do século XX. Ao mesmo tempo, alguns pioneiros com propostas individuais abriram caminho até o desenho moderno. O mais notável foi Frank Lloyd Wright. A última fase de sua trajetória foi marcada pelo uso do concreto combinado a novos sistemas estruturais e a formas geométricas audazes na linha do expressionismo, cujo exemplo mais famoso é a espiral do Museu Guggenheim (1956-1959), em Nova York. Uma importante mudança de direção na arquitetura dos Estados Unidos produziu-se com a chegada ao país, em 1930, de arquitetos alemães e austríacos que abandonaram a Europa em razão da proibição da arquitetura vanguardista por parte dos nazistas. Rudolph Schindler e Richard Neutra, em Los Angeles; Walter Gropius e Marcel Breuer, em Cambridge (Massachusetts); e Ludwig Mies van der Rohe, em Chicago, levaram os Estados Unidos à expressão das idéias de funcionalidade e estrutura no seio de composições abstratas, associadas a princípio com a escola alemã da Bauhaus e, posteriormente, englobadas sob o termo de Movimento moderno. A reação frente aos estereótipos desse movimento, considerado cada vez mais frio e monótono, originou, na década de 1950, uma corrente que buscava um estilo mais formalmente expressivo, como o que se vê nas obras de Eero Saarinen, Paul Marvin Rudolph (bom expoente do brutalismo), Louis Khan (que combina forma expressiva e monumental com funcionalidade) e Ieoh Ming Pei (autor da ampliação da National Gallery de Washington, em 1978), entre outros.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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